domingo, 19 de agosto de 2007

De

3ª FESTA PLOC DIA 15 DE SETEMBRO DE 2007

Hoje vou falar um pouquinho dessa festa. Tudo começou em novembro de 2006, quando fiz minha festa de aniversário na Reffinaria ao estilos "Anos 80/90". Foi um grande sucesso, mesmo tendo acontecido em uma quinta-feira, os amigos compareceram em peso. Foi muito, muito, muito bom. E ficou com gostinho de quero mais.

Em março surgiu a vontade e a idéia de fazer essa festa. Pesquisei bastante e descobri que a festa mais famosa no estilo anos 80/90 era a do Circo Voador, fiz as adaptações e então saiu a primeira festa ploc. Acho que ninguém acreditou muito, mas corri atrás, fiz bastante propaganda, convidei os amigos, insisti muito... e foi um grande sucesso.

A segunda festa ploc foi organizada praticamente pela minha irmã, que ganhou até o nome no convite...rsrsrs, e do Marcelo, que desde a primeira festa sempre fez a pesquisa, a seleção musical das festas e até conseguiu o globo.

Não é fácil fazer o pessoal da nossa época desentocar, sair, dançar... muitos não sabem mais o que é isso.

Mas existe vida depois dos 30, 40,.... então pessoal vamos lá: dia 15 espero vcs lá!

Até, falando em vida depois dos 30, queria referir que a origem da festa está na comemoração da vida, na vontade de viver e realizar coisas.

A gente vive muito das lembranças do passado, da adolescência, dos amigos, das reuniões dançantes, das músicas que nos marcaram. Só que chegou um dia na minha vida em que decidi que não queria apenas as lembranças que tinha, embora fossem muitas e muito boas, mas que queria MAIS...

Achei que ainda tinha história para fazer, muita vida para lembrar depois, e resolvi fazer...

Muitas pessoas me julgam por ainda não ter tido filhos, e às vezes até tento explicar, que não estou pronta para abdicar da minha vida em favor de ninguém.

Por muitos anos não vivi de verdade, fiquei na margem, deixando o tempo passar, as pessoas passarem, tudo em brancas nuvens. Para quem não sabe, fui obesa mórbida por alguns anos. Caí numa depressão e não conseguia enxergar luz no fim do túnel. Perdi a vontade de viver, a vontade de fazer.

Meu marido, ao qual devo muito, aguentou muita coisa, cuidou de mim.

Então meu pai querido me deu a vida de novo, me apoiando e me proporcionando a cirurgia que me trouxe de volta à VIDA, e me fez repensar os meus conceitos e ver que eu tinha que mudar.

Então, hoje, sou diferente de tudo que já fui. Tento curtir tudo, tirar da vida toda essência, e tento passar aos amigos a minha experiência, de que quem não vive já morreu!

bjs.

sábado, 11 de agosto de 2007

Se o amanhã não vier


Às vezes é difícil ter serenidade para conseguir pensar assim... que realmente hoje pode ser o último dia, seu ou de um amigo, de uma familiar, e do seu amor. Ninguém acredita. Eu então... geralmente não acredito em nada que eu não queira acreditar. Minha vó estava no hospital há mais de 20 dias e eu jamais pensei na possibilidade dela vir a falecer, até o dia em que o telefone tocou as cinco da manhã, e do outro lado minha irmã falou que estavam chamando os familiares. E, mesmo assim eu custei a acreditar. E acho que até hoje nã acredito muito não. Às vezes tenho a impressão de que discar o número do telefone da casa dela, do outro lado da linha alguém vai dizer: 3422......, como ela sempre fazia. E hoje me pergunto porque um dia antes não fui lá, beijar, abraçar minha vó. Sabe por quê? porque eu iria no outro dia, dia 2 de agosto de 2006, o dia em que fui ao hospital, liberar o corpo dela, depois ao IML, e à noite, ao seu velório.

Se o amanhã não vier
Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que protegesse você.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você e chamaria de volta, pra abraçar e beijar uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois, para parar e dizer "Eu te amo", ao invés de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, eu não pensaria: "Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então eu posso deixar passar esse dia".

A gente sempre acredita que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, correção de rumos ou dizer um para o outro: "Eu te amo".

O dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho...
Hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama.

Se você está esperando pelo amanhã, porque não fazer hoje?

Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá pelo resto de sua vida de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo, porque você estava "muito ocupado" para dar para aquela pessoa, aquilo que acabou sendo o último desejo dela.

Então, abrace seu amado, a sua amada hoje. Bem apertado. Sussurre nos seus ouvidos, dizendo o quanto o ama e o quanto o quer junto de você.

Gaste um tempo para dizer: me desculpe, por favor, me perdoe, obrigado, ou ainda, não foi nada, está tudo bem.

Porque se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje, pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue.

Assinado: Fábio, marido de uma das aeromoças vítimas do acidente aéreo.

Texto publicado no mural da empresa um dia após a queda da aeronave.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Quem nunca se fez esta pergunta?????


Quem nunca se fez esta pergunta?... E agora
que faço eu da vida sem você? 
Quem não procurou em outros braços aquele abraço?

Quem já não se perdeu... procurando outra pessoa?

Às vezes a beleza de um amor está em perdê-lo... parece meio louco mas quem nunca sofreu por um amor nunca foi feliz de verdade. (nossa, estou profunda hoje...rsrsrs)


Caetano Veloso - Você não me ensinou a te esquecer
Fernando Mendes / José Wilson / Lucas
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto

E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar

E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro

Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho

Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

E daí?


Quem nunca errou que jogue a primeira pedra...



Existem pessoas que te julgam como se fossem o reflexo da perfeição.



E daí? Eu erro o tempo todo, mas com certeza sempre tenho a intenção de acertar, e, para mim, é isso que importa.



Cada dia quando acordo tenho uma nova oportunidade para acertar, uma nova oportunidade de fazer o bem, uma chance de ser inesquecível para alguém. E hoje, mais do que nunca, eu quero aproveitar todas as oportunidades de me tornar uma pessoa melhor, de repente ser a resposta a prece de alguém...



Sei que vou errar, sei que vou cair, sei que vou pecar, sei que, infelizmente, vou fazer alguém sofrer, talvez até mesmo chorar. Sei que vou decepcionar alguém, que não vou corresponder a expectativa de quem muito esperava de mim. Sei que vou magoar, sei que vou ferir, sei que vou... EU SEI. Mas é que eu sou uma pessoa como qualquer outra, com defeitos e qualidades, que erra. Mas a cada dia a vida me ensina... e eu quero aprender a ser uma pessoa melhor. Pode acreditar.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Oração a si mesmo...


Oração a si mesmo...

Você faz uma prece ao levantar ou ao se deitar? Já fez uma prece a si mesmo?


Olha só:
Que eu me permita olhar, escutar e sonhar mais. Falar menos. Chorar menos. Ver nos olhos de quem me vê a admiração que eles me têm e não a inveja que penso que têm. Permitir sempre escutar aquilo que eu não tenho me permitido escutar.

Saber realizar os sonhos que nascem em mim e por mim e comigo morrem por eu não os conhecer.
Então, que eu possa viver os sonhos possíveis e os impossíveis; Aqueles que morrem e ressuscitam: A cada novo fruto, A cada nova flor, A cada novo calor, A cada nova geada, A cada novo dia. Que eu possa sonhar o ar, Sonhar o mar, Sonhar o amar, Sonhar o amalgamar.


Que eu possa substituir minhas palavras pelo toque, pelo sentir, pelo compreender, pelo segredo das coisas mais raras, pela oração mental (aquela que a alma cria e que só ela, ouve e só ela, responde).


Que eu saiba reproduzir na alma a imagem que entra pelos meus olhos fazendo-me parte suprema da natureza, criando-me e recriando-me a cada instante.


Que eu possa chorar menos de tristeza e mais de contentamentos.


Que meu choro não seja em vão, que em vão não sejam minhas dúvidas.


Que eu saiba perder meus caminhos, mas saiba recuperar meus destinos com dignidade.


Que eu não tenha medo de nada, principalmente de mim mesmo: que eu não tenha medo de meus medos.


Que eu adormeça toda vez que for derramar lágrimas inúteis e desperte com o coração cheio de esperanças.


Que eu faça de mim um homem sereno dentro de minha própria turbulência, sábio dentro de meus limites pequenos e inexatos, humilde diante de minhas grandezas tolas e ingênuas (que eu me mostre o quanto são pequenas minhas grandezas e o quanto é valiosa minha pequenez).


Que eu me permita ser mãe, ser pai, e, se for preciso, ser órfão.Permita-me ensinar o pouco que sei e aprender o muito que não sei, traduzir o que os mestres ensinaram e compreender a alegria com que os simples traduzem suas experiências; respeitar incondicionalmente o ser; o ser por si só, por mais nada que possa ter além de sua essência, auxiliar a solidão de quem chegou, render-me ao motivo de quem partiu e aceitar a saudade de quem ficou.


Que eu possa amar e ser amado.


Que eu possa amar mesmo sem ser amado, fazer gentilezas quando recebo carinhos; fazer carinhos mesmo quando não recebo gentilezas.


E... que eu jamais fique só, mesmo quando eu me queira só.


Texto de Oswaldo Antônio Begiato

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

EU VOU....

O Parque Musical do Barney e seus Amigos.


O espetáculo traz a magia do personagem que encanta as crianças no mundo todo. O Parque Musical do Barney e seus Amigos já foi assistido por mais de 40 mil pessoas no Brasil, e fez apresentações no Peru, Chile, Equador, Argentina e Uruguai. Barney, Bj e BabyBop apresentam músicas divertidas e coreografias irreverentes, em um convite para toda a família entrar num mundo de imaginação cheio de alegria e amor.Ganhadora do Prêmio Emmy, a série Barney e Seus Amigos foi exibida na TV pela primeira vez em 1988, mesmo ano do lançamento do filme e está no Brasil desde 1997, sendo veiculada atualmente pela Discovery Kids. É uma das maiores audiências entre os programas Infantis em todo o mundo e atualmente é transmitida em mais de 100 países.Duração: 1h15minIngressos à venda no Bourbon Country, das 10h às 22h, de segunda a sábado e na Telentrega Opus, de segunda a sexta, das 9 às 19h - exceto feriados.* Desconto de 20% para titular e um acompanhante do Clube do Assinante Zero Hora.Horários: Quinta e Sexta às 20h, Sábado e Domingo, às 15hSessões Extras: Sábado às 17h30 e domingo às 17h30

Data
09/08/2007 à 12/08/2007
Local
Teatro do Bourbon Country
Horário
20:00
Entrada
Platéia Baixa R$ 50,00; Platéia Alta R$ 40,00; Camarote R$ 70,00; Mezanino R$ 35,00 e Galerias R$ 25,00

Patrocinador
Cia Zaffari


Cada um tem seus rituais, suas manias. Eu tenho um ritual matutino desde que casei: saio da cama só quando o apito do microondas toca avisando que meu leite já está quente, isso quer dizer que todo o café já está servido, minhas torradinhas quentinhas, com e sem queijo, já estão no prato me esperando. Meu café da manhã é imprescindível para que meu dia seja bom. E, enquanto tomo meu café, assisto a mensagem de abertura do programa da Ana Maria Braga. Quase sempre é uma mensagem bonita, que adiciona alguma coisa no meu dia. Por isso, hoje vou dividir com vcs a mensagem de hoje.




Vivemos julgando as pessoas

Como expectadores da vida alheia, julgamos diariamente os gestos e atitudes do nosso próximo.Quem diz que nunca julga, não é honesto consigo mesmo. Quando fazemos um comentário, qualquer que seja, estamos julgando. Cada vez que exprimimos uma opinião pessoal sobre alguma coisa, fato ou alguém, estabelecemos um julgamento, justo ou injusto.
E quando somos nós o centro da platéia, pedimos clemência, tolerância, imploramos interiormente para que se coloquem no nosso lugar e tentem entender nossas ações ou reações. Colocar-se no lugar do outro para entendê-lo, seria entrar no seu coração e alma, sentir suas emoções, vestir sua pele. Impossível... Cada um de nós é único e mesmo aquelas pessoas que mais amamos não nos transferem suas dores tais e quais. Sentimos sim, quando sofrem, mas por nós, porque nossa própria alma se entristece.
Deveríamos, todos, possuir um espelho da alma, para que pudéssemos nos olhar interiormente antes de julgarmos outras pessoas. Sentiríamos, provavelmente, vergonha dos nossos pensamentos. Por que nosso próximo é tão exposto às imperfeições, falhas, pecados, más ou boas decisões, quanto nós. Se houvesse uma câmera capaz de revelar aos outros nossos pensamentos diários, iríamos estar sempre fugindo dela... Por quê? Porque ante a possibilidade de que seja revelado nosso eu, seríamos muito mais honestos conosco. Isso nos tornaria, talvez, mais tolerantes e mais humildes.
Quando alguém sofre porque está atravessando por um caminho pedregoso, dói nessa pessoa não somente a passagem por esse caminho, mas também o olhar dos outros, que condenam sem piedade, as línguas ferem mais profundamente que facas e punhais.
As pessoas se esquecem facilmente que tiveram um passado que, mesmo se correto, nunca foi um lago de água transparente, porque puras, só as criancinhas... E ninguém pode dizer o que virá amanhã, se houver amanhã.
Ninguém está ao abrigo das chuvas repentinas da vida, das torrentes que podem levar tudo, dos males que podem atingir o corpo e, às vezes, a mente. Apenas um minuto e tudo pode se transformar. Então... Melhor exercer a tolerância, a bondade, a compaixão, antes de julgarmos se outros estão certos ou errados, se têm ou não razão.
E quando a tentação for grande de olhar o que se passa com outros, bom mesmo é se lembrar do espelho que deveria retratar nossa imagem interior que pediria, certamente, compreensão.
E como não sabemos o que o amanhã nos reserva, vivamos o dia de hoje com sabedoria, coração amoroso para com o próximo e olhar voltado para o alto.

Texto de Letícia ThompsonSite: http://maisvoce.globo.com/www.leticiathompson.net Site do livro "De Coração para Corações"

domingo, 5 de agosto de 2007

Quero ser o teu amiga. POEMA DO AMIGO APRENDIZ

Quero ser tua amiga,
Nem demais, nem de menos.

Nem de tão longe nem de tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.

Mas amar-te sem medida,
e ficar na tua vida
da maneira mais discreta que eu souber.

Sem tirar-lhe a liberdade.
Sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.
Sem falar quando for hora de calar,
e sem calar quando for hora de falar.

Nem ausente nem presente por demais,
simplesmente, calmamente, ser-te paz...

É bonito ser amigo.
Mas, confesso, é tão difícil aprender
E por isso eu te suplico paciência.

Vou encher este teu rosto de lembranças!
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias!

Meus amigos são tudo pra mim... hoje eu dedico esse poema do amigo aprendiz a primeira leitora do meu blog, minha querida amiga Rosi. Adorei nosso chazinho da tarde de ontem, adoro todos vcs... bjão.

sábado, 4 de agosto de 2007


Bom, como vou apagar meu perfil para atualizá-lo, vou deixá-lo aqui.

Sou uma pessoa abençoada, pois tenho mãos pra afagar e para estender ao próximo; pés para andar e acompanhar a caminhada dos amigos; olhos para ver a beleza do mundo e ajudar os outros a enxergar a felicidade que está bem a frente dos olhos e não era percebida; tenho minhas palavras, para expressar os meus sentimentos e para fazer alguém se sentir melhor quando estiver precisando de compreensão e de palavras de esperança; tenho meus ouvidos para ouvir o canto dos passarinhos, a chegada de alguém que amo e para ouvir o desabafo de um amigo; tenho meu olfato, para sentir o perfume das flores, o cheiro gostoso de um nenê e o da comida preferida feito pelo meu amado pai; tenho minhas pernas sãs, que me sustentam mesmo quando teimo em cair, me erguem dos tropeços que a vida me prega; tenho meu coração, aberto para amar a todos e a cada um especialmente. Enfim, tenho o que a maioria das pessoas possuem e muitas vezes nem se dão conta. Tenho em mim o potencial de ser feliz.
Cada dia quando acordo tenho uma nova oportunidade para acertar, uma nova oportunidade de fazer o bem, uma chance de ser inesquecível para alguém. E hoje, mais do que nunca, eu quero aproveitar todas as oportunidades de me tornar uma pessoa melhor, de ser a resposta a prece de alguém...

Sou uma pessoa abençoada, pois tenho tudo na vida, amor, amizade, saúde, família e a oportunidade de ser EU. Que mais posso querer?

Tenho um marido que me ama, me idolatra e é apaixonado por mim... alguém duvida???? E eu idem... E olha que ser apaixonado por 14 anos pela mesma pessoa é um feito e tanto. Tenho um marido amoroso, dedicado, carinhoso, que faz tudo por e para mim, me enche de mimos, e que, além de tudo, agrega a função de meu melhor amigo, com quem eu posso sempre contar.

Tenho uma irmã maravilhosa, que é tudo pra mim. Tenho pais que me apoiaram, me incentivaram e me proporcionaram meios para que eu fosse uma mulher feliz e independente. Tenho uma afilhada linda que é uma benção em nossas vidas, enchendo nosso dia a dia de ternura, carinho, alegria e inocência.

Tenho velhos amigos, que nunca me deixam esquecer a infância maravilhosa que tive.

Tenho amigos irmãos, que andam sempre ao meu lado, e fazem minha vida muito mais fácil.

Faço novos amigos a cada dia, e tento curtir a vida com eles, para que eles se tornem "velhos amigos".

Tenho minha Casa Amarela, meu lar, meu porto seguro, lá eu sou Rainha. Apesar de tão diferente da casa onde fui criada, é a minha paixão. Amo cada cantinho.

Tenho meus cãezinhos amados... lindos... Thor Bernardo, Dóris e Branquinha. E ainda meu afilhado Freddy, um pug que é o xodó de toda a família, principalmente do meu pai. E tem até a Meg e a Dalila, que estão sempre em volta de mim me sujando toda.

Tenho estudo, educação, minha profissão.

Tenho oportunidade de fazer as coisas que me dão prazer. Tenho oportunidade de comer o que me dá prazer. Tenho oportunidade de ser o que me dá prazer.

Tenho oportunidade de viajar, com meu marido, ou sozinha ou com minhas amigas, e oportunidade de escolher com quem quero ir.

Vó, tenho ainda na memória a tua risada, ainda sinto o toque suave da tua mão. Saudades do teu zelo e do teu amor

Ou seja, o que mais posso querer? que continue assim...

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Mario Quintana... eu amo!!!


Quem não gosta?

AS ESTRELAS
Foram-se abrindo aos poucos as estrelas...
De margaridas lindo campo em flor!
Tão alto o Céu!...Pudesse eu ir colhê-las...
Diria alguma se me tens amor.

Estrelas altas!Que se importam elas?
Tão longe estão...Tão longe deste mundo...
Trêmulo bando de distantes velas
Ancoradas no azul do céu profundo...

Porém meu coração quase parava,
Lá foram voando as esperanças minhas
Quando uma, dentre aquelas estrelinhas,

Deus a guie!do céu se despencou...
Com certeza era o amor que tu me tinhas
Que repentinamente se acabou!

Martha Medeiros... eu amo!!!!


Esse texto é incrível, e tão simples... vê se não é tudo que a gente sente mesmo... eu fui assim por muito tempo, e acho que ainda sou. Demorei muitos e muitos anos para me desligar de um dos maiores amores da minha vida... uma amiga, com quem dividi minha infância, minha adolescência, as descobertas, as risadas, as brincadeiras, as experiências com os primeiros namorados, as festas, os primeiros porres, os karaokes, até mesmo a família, e com certeza o meu coração. Sofri muito com nossa separação. Quando li esse texto não lembrei de uma paixão, mas do amor puro e verdadeiro que senti por essa pessoa que amo demais.

A DESPEDIDA DO AMOR- MARTHA MEDEIROS Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel. A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel. Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também. Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós.Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar. É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo. Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente. Martha Medeiros

Clarice... eu amo!



"Eu sou sim. Eu sou não.
Aguardo com paciência a harmonia
dos contrários.
Serei um eu, o que significa também vós."


"E SE ME ACHAR ESQUISITA, RESPEITE TAMBEM. ATE EU FUI OBRIGADA A ME RESPEITAR".

"Eu não tenho enredo. SOU INOPINADAMENTE FRAGMENTÁRIA. Sou aos poucos. MINHA HISTÓRIA É VIVER. E eu só sei viver as coisas quando já as vivi. Não sei viver, só sei lembrar-me."

"...a única verdade é que vivo. Sinceramente eu vivo.
Quem sou? Bem, isso já é demais.
É curioso como não sei dizer quem sou.
Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer.
Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento
em que tento falar não só não exprimo o que sinto
como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."

" Não se preocupe em entender.
 Viver ultrapassa todo entendimento.
  Renda-se, como eu me rendi.
   Mergulhe no que você não conhece
    como eu mergulhei.
     Eu sou uma pergunta."

“ Eu sou antes, eu sou sempre, eu sou nunca."

"Nada existe de mais dificil do que entregar-se ao instante.Esta dificuldade é dor humana...É nossa!Eu me entrego em palavras."

"Tenho várias caras. Uma é quase bonita,
outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo".

"E como nasci? Por um quase. Podia ser outra. Podia ser um homem. Felizmente nasci mulher.
E vaidosa. Prefiro que saia um bom retrato meu no jornal do que os elogios."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato...
Ou toca, ou não toca".

"O pecado me atrai, o proibido me fascina"

"Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.
Entender é sempre limitado.
Mas não entender pode não ter fronteiras.
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.
Não entender, do modo como falo, é um dom.
Não entender, mas não como um simples de espírito.
O bom é ser inteligente e não entender.
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.
Só que de vez em quando vem a inquietação:
quero entender um pouco.
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

“Não é à toa que entendo os que buscam caminho. Como busquei arduamente o meu !
E como hoje busco com sofreguidão o meu melhor modo de ser, o meu atalho, já que
não ouso mais falar em caminho...
.....Mas o atalho com sombras refrescantes e reflexo de luz entre as árvores,
O atalho onde eu seja finalmente eu, isso eu não encontrei."

"...o resto era o modo como pouco a pouco eu havia me transformado na pessoa que tem o meu nome. E acabei sendo o meu nome."

(Clarice Lispector)

quinta-feira, 2 de agosto de 2007



Um ano de muitas saudades

Um ano que passou num instante. Um ano de 'solidão' por não ter a sua companhia. Penso nela todos os dias, por incrível que pareça...Foi há um ano que minha avó Norma nos deixou, e com a sua partida ficou um vazio imenso por preencher... Tenho saudades dela, do seu perfume (às vezes parece que ainda o sinto...), das suas roupas, da sua casa que não é mais a mesma sem ela, das conversas, da cumplicidade que tínhamos. Tenho mesmo muita pena por não ter lhe dado o bisneto que tanto queria...Mas estará para sempre aqui, bem guardada no meu coração e nas fotos espalhadas pela sala... na minha memória, nas lembranças boas da minha infância, nas decorações de Natal que eu olhar, por toda a minha vida, eu vou lembrar... do teu afago, do teu carinho, do toque suave das tuas mãos. Até sempre... Faz-nos mesmo muita falta...Por que tinha de ser assim???... Te queria a vida inteira perto de mim... a família não é a mesma sem vc. O navio está a deriva... perdemos o comandante... Te amo vó saudades suas.